Coletiva de imprensa com Rocky

Um dia antes de subir ao palco em São Paulo para o seu segundo show no Brasil, parte da Rocky Latin American Tour 2025, o cantor Rocky recebeu a imprensa para falar sobre a nova fase de sua carreira solo. Com o lançamento recente de Bounce Man, música que traz uma mensagem de diversão e superação, o artista compartilhou suas expectativas para apresentar a faixa pela primeira vez ao público brasileiro, além de comentar sobre inspirações, a força dos fãs no Brasil e os próximos passos de sua trajetória musical.

Rocky: Oi, eu sou o Rocky! É muito bom estar de volta ao Brasil depois de tanto tempo. Estou me preparando muito para fazer uma apresentação incrível amanhã para todos vocês.

Qual a sua expectativa em relação aos fãs, que estão aguardando há bastante tempo por esse show?

Rocky: Dessa vez vim preparado para apresentar minha nova música, Bounce Man. Estou ansioso para ver a reação dos fãs brasileiros, já que será a primeira vez que apresento essa faixa pessoalmente aqui.

Pode nos contar um pouco sobre o conceito de Bounce Man?

Rocky: A ideia surgiu do pensamento de que todos querem ser seus próprios heróis. Quis criar uma canção que transmitisse diversão, que fizesse o público esquecer os problemas e curtir o momento comigo no palco.

Essa é sua segunda vez no Brasil. Qual a importância dos fãs brasileiros para a sua carreira solo?

Rocky: Na última vez que estive aqui, fiquei com a impressão de que o público brasileiro é muito animado. Foi um show muito divertido, cheio de energia. Mesmo ainda um dia antes da apresentação, já espero sentir novamente essa mesma força amanhã. Essa energia é o que os fãs brasileiros representam para mim.

Você é muito dedicado, uma inspiração pra muitos. O que inspira Park Min-hyuk?

Rocky: A inspiração vem de uma forma muito natural, até meio aleatória, a partir do que eu estou vivendo. No caso de Bounce Man, por exemplo, eu estava trabalhando bastante, em meio a muita correria, e tive a ideia de criar uma música que fosse animada, que transmitisse essa energia para as pessoas. Quis que elas sentissem o mesmo ânimo que eu tive ao trabalhar nela. 

Na sua música você fala sobre ser um "Superman" para proteger quem ama. Se pudesse ser um super-herói, qual poder escolheria?

Rocky: Como são muitas as pessoas que quero proteger, gostaria de ter o poder de me multiplicar. Assim haveria vários Rockys para cuidar de todos que amo.

Quais mensagens ou temas você tem sentido mais à vontade para explorar em suas músicas?

Rocky: Não penso que seja necessário passar mensagens muito profundas sempre. O que quero é transmitir felicidade. Seja nas letras ou no palco, valorizo esses momentos de alegria, de esquecer os problemas e aproveitar o instante.

Na última vez que você veio ao Brasil, você demonstrou bastante interesse pela nossa cultura. Existe a chance de trazer isso para um projeto futuro?

Rocky:  Sim, a possibilidade é grande, porque tenho muito interesse. Existem muitos gêneros musicais no mundo, e os brasileiros e latinos têm características que combinam muito comigo. Quero, sim, experimentar essa mistura.

O que é o amor para você?

Rocky: Humm... as HAMOs?

Você tem uma definição para isso?

Rocky: Acho que é a capacidade de esperar, de ter paciência. (risos)

Você conhece algum artista brasileiro? Gostaria de colaborar com alguém?

Rocky: Humm... com você? (risos) Vocês recomendariam alguém? 

(Sugestões: Luan Santana, Anitta, Pablo Vittar e Michel Teló)

Rocky: Ok! (risos)

Como idol na indústria musical, como você enxerga a evolução da música coreana no cenário global e o que mais te orgulha nesse movimento?

Rocky: Sempre existiram gêneros musicais que fizeram sucesso no mundo, porque, no fim, a música é uma só. O K-pop se tornou um fenômeno mundial, e fico feliz de fazer parte dessa história, de ter estado nesse processo de levar o gênero ao mundo. Acredito que o K-pop vai continuar crescendo, andando junto com o amor que os fãs sentem por ele e trazendo alegria para muita gente.

Existe algo que você ainda sonha conquistar na música?

Rocky: Não é algo que eu não tenha alcançado, mas busco sempre melhorar a qualidade das minhas músicas. Quero que sejam cada vez mais do meu agrado e que também as pessoas possam cutir. Ainda estou nesse processo de evolução. Não cheguei no ponto que desejo.

Qual música representa você e qual representa os HAMOs?

Rocky: Para os HAMOs, é On My Mind. Para mim, é Find Me, porque foi a primeira música que produzi e tem um significado especial.

Você além de cantor, você também é dançarino e coreógrafo. Como funciona o processo criativo entre música e coreografia?

Rocky: A música fica pronta primeiro, mas enquanto produzo já imagino como pode ser a apresentação. Assim consigo ligar as duas coisas naturalmente.

O que você mais está ansioso para experimentar no Brasil desta vez?

Rocky: Queria poder experimentar uma festa brasileira, um festival.

Quem é o Rocky fora dos palcos, nas noites mais tranquilas?

Rocky: Acho que canto muito sozinho… todos os dias, em todos os momentos.

A narrativa em BA BA BYE é muito interessante. Como foi a produção do clipe?

Rocky:  A música já existia, e pensamos se o clipe teria performance ou drama. Decidimos por algo mais dramático, com storytelling, e acabei atuando nesse formato.

Você está trabalhando bastante atualmente, mas como você se vê daqui a 10 anos?

Rocky: Não penso em grandes mudanças. Quero continuar fazendo o que faço agora: estar com os fãs, passar bons momentos com eles e cantar.

Muitos artistas do K-pop estão misturando gêneros, como pop, R&B e até a música tradicional coreana. Há algum estilo que você ainda deseja explorar?

Rocky: Eu quero ser um artista que possa fazer todos os gêneros. Antigamente era mais comum um cantor se concentrar em apenas um estilo, mas percebo que, com o tempo e as mudanças de geração, os artistas se tornaram cada vez mais versáteis. Hoje precisamos saber explorar diferentes sonoridades. Eu quero me tornar esse tipo de cantor, capaz de dominar vários gêneros musicais.

Você percebe a importância da sua música, das suas letras e como elas influenciam positivamente as pessoas trazendo alegria e esperança para os seus fãs?

Rocky: É algo em que não tem como não pensar, porque percebo que muitas pessoas gostam de mim e da minha música, e sou muito grato por isso. Justamente por reconhecer essa importância, isso acaba influenciando meu processo de criação. Quando estou fazendo uma música ou uma coreografia, não penso apenas no que eu gosto, mas também em como as pessoas vão receber aquilo. Tento sempre incorporar essa perspectiva. Eu percebo que minhas músicas são para as pessoas.

Está preparado para toda a energia que vai receber amanhã?

Rocky: Estou muito ansioso. Tenho cuidado bastante da minha saúde para poder me entregar ao máximo, assim como no ano passado. Quero que todos aproveitem e curtam loucamente o show.

Por favor, deixe uma mensagem para os seus fãs brasileiros.

Rocky: Só estou tendo a oportunidade de voltar ao Brasil graças aos meus fãs. Vou continuar me esforçando sempre, seja no canto, na dança ou na música, para entregar o melhor de mim e continuar evoluindo. Espero que todos compareçam amanhã e compartilhem esse momento comigo.

O KoME gostaria de agradecer ao Rocky, à Gig Music e à Hit Media pelo convite.